Arqueólogos encontram mel de 3 mil anos em tumba egípcia — e ele ainda está próprio para consumo

Foto: Reprodução; Instagram

Durante escavações em tumbas do Antigo Egito, arqueólogos fizeram uma descoberta surpreendente: potes de mel selados há mais de 3.000 anos que permanecem perfeitamente comestíveis. O achado reforça a fama do mel como o único alimento do mundo com vida útil praticamente eterna.

A explicação para essa durabilidade está na combinação de fatores químicos e biológicos. O mel possui baixo teor de água, alto teor de açúcar e é extremamente ácido, condições que impedem a sobrevivência de bactérias. Além disso, as próprias abelhas contribuem para a preservação, já que enzimas como a glicose oxidase liberam peróxido de hidrogênio, responsável por conferir ao mel não apenas longevidade, mas também um poder antimicrobiano natural.

Mesmo após o trabalho das abelhas, o processamento e a vedação são fundamentais para manter a integridade do alimento, evitando que ele absorva umidade do ar. Embora o mel possa cristalizar com o tempo, essa alteração é apenas estética e facilmente reversível, sem comprometer a qualidade.

A combinação entre natureza e ciência explica por que o mel foi considerado um elemento essencial desde a antiguidade. Além de servir como alimento, suas propriedades antibacterianas e sua consistência espessa o tornaram um recurso importante para a medicina, sendo usado há milhares de anos no tratamento de feridas.

Das tumbas egípcias aos centros médicos atuais, o mel segue como exemplo único de um alimento que desafia o tempo.

Comentários

LEIA TAMBÉM

LEIA TAMBÉM: